Liliane.

Hoje quero falar de uma pessoa muito querida e que se tornou muito importante na minha vida, minha amiga Liliane.

Conheci a Lili quando entrei para o INCRA em 2004, no começo não tinha muito contato com ela, mas logo criamos uma amizade muito legal e sincera.

A Lili transformou a minha vida, me mostrou maneiras diferentes de ver o mundo e as situações que eu me encontrava. Ela mudou até a minha maneira de vestir, já que eu uma jovem (na época), me vestia como uma velha, roupas largas, compridas, sem cores, sempre neutras, sem vida. No máximo que passava era um batonzinho, de cor clara, não sai de casa nunca, eu era só da casa para o serviço, do serviço para a faculdade e da faculdade para casa. Nos finais de semana ficava sempre dentro de casa, nem caminhar no bairro eu saía. Eu praticamente não vivia, era uma morta viva e não me dava conta da minha condição, eu apenas vivia, sem emoção nenhuma, sem prazer algum, não brincava e muito menos sorria. 

Depois que fiz amizade com a Lili as coisas foram aos poucos mudando, me levava pra sair, aprendi a me valorizar, ela sempre me dizia: "Não te deprecie mulher". Eu achava muito engraçado isso, mas ela estava sempre repetindo essa frase para mim. Passei a comprar roupas mais para a minha idade, passei a viver e a sorrir.

Ela sempre tinha algo para me ajudar, palavras, ombro amigo, me mostrava o outro lado que eu muitas vezes não queria enxergar. Sempre me colocava pra cima, e sempre acreditou em mim.

Mesmo agora não estando tão próxima dela, ela sempre que pode participa comigo das minhas conquista. Na sexta do concurso ela estava lá, torcendo por mim e acreditando na minha vitória, no meu potencial.

Uma pessoa maravilhosa, cheia de vida, iluminada por Deus, essa é minha amiga Lili.